Resposta:C
A primeira afirmação é verdadeira. Para compreendermos a questão precisamos ter claro o conceito de intemperismo (também conhecido por meteorização): um conjunto de processos de degradação (intemperismo químico) e fragmentação (intemperismo físico ou mecânico) das rochas, com ou sem auxílio da vida (isto é, de agentes biológicos). Toda rocha que não está mais no subsolo, isolada do sistema superficial (atmosfera-biosfera-hidrosfera), será acometida pela água, variações diurnas de temperatura, ação de agentes biológicos, etc. Cada forma de intemperismo facilita a ação do outro e ambas atuam simultaneamente, mas dependo do clima da região, um é mais intenso e percebido do que o outro.
O intemperismo químico (com ou sem auxílio da vida) predomina em ambientes com maiores possibilidades de gerar reações químicas. Estes ambientes só podem ser, principalmente as zonas tropicais (que são quentes) com abundância de água e em segundo lugar regiões temperadas chuvosas que possuem verões quentes.
O intemperismo físico (com ou sem auxílio da vida) predomina em ambientes mais propensos à ações mecânicas. Ou seja, leva em conta não a degradação química da rocha, mas sim a sua fragmentação. Logo, o intemperiza físico (ou mecânico) predomina em regiões com pouca água no estado reagente (ou seja, o estado líquido), tanto as quentes (desertos tropicais) como as frias (desertos frios).
Sendo assim, os climas árticos (desertos frios) e os desertos (tropicais) apresentam, ao invés de solos pronunciados, maior quantidade de detritos (fragmentos de rochas).
A segunda afirmação é falsa. A pedogênese (origem do solo) é um processo que sucede um conjunto de processos (geomorfológicos, biológicos e pedológicos) de transformação da rocha original que tem origem no intemperismo químico.
Então, quanto maior for a disponibilidade de água em estado líquido em combinação com temperaturas elevadas, maior será a espessura de um solo. Isso é óbvio: nós aprendemos nas aula de química que a água é solvente universal e quanto maiores forem as temperaturas mais aceleradas serão as reações químicas no processo pedogenético. Se as temperaturas ultrapassarem 20°C, melhor.
A terceira afirmação é verdadeira.
Chama-se de perfil do solo a seção vertical que, partindo da superfície, aprofunda-se até onde chega a ação do intemperismo, mostrando, na maioria das vezes, uma série de camadas dispostas horizontalmente (horizontes), paralelas à superfície do terreno, que possuem propriedades resultantes dos efeitos combinados dos processos de formação do solo (pedogênese). A natureza e o número de horizontes variam de acordo com os diferentes tipos de solo. Os solos geralmente não possuem todos esses horizontes bem caracterizados, entretanto, pelo menos possuem parte deles. (http://educar.sc.usp.br/ciencias/recursos/solo.html)
Se o solo é desenvolvido, ou seja, espesso, significa que ele possui mais horizontes e a tendência é que exista maior biomassa (peso da vida) nestes solos devido ao seu clima. Climas úmidos e quentes favorecem a biomassa elevada e mais diversificada (biodiversidade).
A figura que vem a seguir mostra evolução
e os perfis de solo resultantes .
A figura que segue evidencia um perfil de solo. A camada mais preta, é o horizonte A, rico em matéria orgânica.
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